sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Quem cria?

Andrea Nunes - andrea_fn@yahoo.com.br


Como em qualquer atividade que envolve criação, o design instrucional é uma das atividades mais complexas no processo de educação à distância. O problema muitas vezes é reunir um número razoável de idéias ou até mesmo planejar como ensinar determinado assunto, de maneira visual.


O processo funciona assim. Primeiro o professor que faz a autoria do conteúdo da disciplina, organiza os assuntos e conteúdos em roteiros ou ementas. Depois que essas ementas estão prontas, o designer instrucional analisa o material em conjunto com o professor, para decidir como apresentar o material para os alunos.


A maneira mais fácil de apresentar qualquer tipo de conteúdo é com o uso de textos. Mas nos dias de hoje, em que o uso de multimídia está tão difundido na internet, usar esse tipo de recurso causa uma falta de eficiência na assimilação dos conteúdos. Todos sabem que a maioria dos alunos detesta ler. Mesmo tendo como missão fomentar a prática da leitura é sempre bom elaborar um plano de design instrucional, que mescle da melhor maneira possíveis conteúdos multimídia com textos longos.


O problema de fazer esse planejamento é reunir um bom número de idéias ou inspiração para elaborar material.



Neste link poderá acessar alguns modelos produzidos. Link Aqui - http://elearningtyro.wordpress.com/category/e-learning-demos/
O designer instrucional deve avaliar o desempenho desses cursos, para propor as mudanças necessárias para que os objetivos educacionais sejam sempre alcançados.


Dica, para ser um ótimo profissional, procurar se atualizar é fundamental, se informar o mais rápido possível sobre os objetos de aprendizagem.


O processo de criação para qualquer tipo de curso é semelhante, pelo menos se o objetivo é que esse curso tenha um objetivo específico.


A minha experiência é maior com educação profissional, na qual já produzi uma série de cursos. Desde cursos rápidos de extensão, cursos técnicos, cursos instrucionais, corporativos e recentemente um curso de automação comercial para os interessados em vendas desses produtos.


Os principais pontos a observar na hora de elaborar um curso são os seguintes:


Objetivo
Público
Tipo
Duração
Conteúdo programático
Material de apoio
Metodologia de avaliação e acompanhamento
Corpo docente e gestão do curso
Periodicidade das atualizações


Assim que todos esses itens estiverem definidos, será possível dizer que o seu curso está bem estruturado.

Autor Pedagógico : analisa as necessidades de formação; determina os objetivos e o conteúdo dos cursos; determina os métodos (paradigmas ensino/aprendizagem) e os critérios e as estratégias de avaliação; concebe os dispositivos de aprendizagem (individual e coletiva)


· Técnico de Produtos e Multimídias Educativas : examina a pertinência da escolha da mídia; previne os contextos de utilização; prevê as interações homem-mídia-máquina e define o plano de avaliação da tecnologia utilizada;


· Tutor ou Formador (professor ou aluno): Gere as aprendizagens individuais; planifica os passos da aprendizagem, aconselha e orienta; ajuda a montar o percurso da formação; gere a comunicação; organiza os grupos de trabalho; analisa as interações; gere os recursos mediando a utilização e manejo de equipamentos; responde/modera as questões individuais e/ou coletivas.


Formalizar o contrato de prestação de serviços.
Definir LSM que melhor se enquadra às necessidades.
Mapear processos.
Desenvolver equipes interdisciplinares. Detalhar as competências de cada função.


Andrea Nunes

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Como a negociação influencia o convívio nas empresas?

Não são raros os casos em que pessoas de uma mesma família, apesar de se amarem, em algum momento da vida se desentendem. E quando não se tem bom-senso para controlar a situação e “esfriar” a cabeça, alguns deixam até mesmo de se falar. Esse problema não fica restrito apenas ao ambiente familiar e também se apresenta nas organizações.
A grande diferença é que o conflito não pode ser tratado da mesma forma e o profissionalismo deve prevalecer, quando isso ocorre.

Isso ocorre muito mais do que se imagina. A negociação está presente em todas as instâncias hierárquicas de uma organização e deve ser conduzida com determinadas peculiaridades. Segundo a especialista em negociação Arlete Zagonal Galperin, diretora da ZHZ Consultores, quanto mais a função desempenhada exigir que se realizem negociações, mais o profissional deve se preparar.


“Há, contudo, determinadas estratégias para favorecer a negociação, tais como, por exemplo, respeitar a opinião alheia, sem fazer pré-julgamentos e ser preconceituoso; preparar os argumentos da negociação”, afirma Arlete ao destacar que, se possível, deve-se reunir informações através de planilhas, relatórios, memorandos que possam ajudar a esclarecer fatos e convencer que uma idéia ou determinado posicionamento sobre um assunto relevante pode ser positivo para a equipe e, conseqüentemente, a organização.

Fonte: RH.com.br Data: 12/01/2009

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Fundamentos da Educação a Distância


“Entender a história como possibilidade (Freire, 1991) implica assumir o tempo e o espaço com lucidez, integrar-se, inserir-se no hoje, admitindo possibilidades de limites e de transformação.”
(Maria Lutgarda Mata Maroto)



O conceito de EaD abrange um vasto território de informações:




Suas características têm mais a ver com circunstâncias históricas, políticas e sociais do que com a própria modalidade de ensino. Essas condições fazem com que haja um desenvolvimento vertiginoso das TICs – Tecnologias de Informação e Comunicação – mediadas com transmissões via satélite, Internet e material multimídia. Tantas variáveis contribuíram para diversificar também as definições sobre o que se entende por EaD. Selecionamos para você alguns conceitos para compreender um pouco sobre essa modalidade de ensino. Segundo Moran (2002), a EaD está fundamentada nas seguintes características:




Educação a distância é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e estudantes estão separados espacial e/ou temporalmente.


É ensino/aprendizagem onde professores e estudantes não estão normalmente juntos, fisicamente, mas podem estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet, mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e tecnologias semelhantes.


Na expressão “ensino a distância” a ênfase é dada ao papel do professor (como alguém que ensina a distância). Preferimos a palavra “educação”, que é mais abrangente, embora nenhuma das expressões, segundo o professor, seja perfeitamente adequada.



Educação a Distância é uma forma de ensino que possibilita a auto-aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação (Diário Oficial da União, Decreto 2.494, de 10 de fevereiro de 1998).

Em cursos a distância, a interatividade e a comunicação multidirecional são possíveis devido à adoção destas ferramentas, que oferecem subsídios para que os participantes dos cursos possam se comunicar. Possibilitam ainda a integração desses recursos em um único ambiente de aprendizagem, favorecendo a adoção e compreensão da linguagem audiovisual.

Na EaD a informação pode ser, basicamente, transmitida por meio de uma conversação, utilizando-se ferramenta de comunicação síncrona e assíncrona. Isto acontece, por exemplo, nas sessões de chat. Em alguns casos, acontece também a troca da informação de um usuário para uma ferramenta. Esta ferramenta recebe a informação, a processa e emite nova informação para o usuário. Isto acontece muito quando, em um curso a distância, é adotada alguma erramenta de avaliação (online), em que a correção é automática. No Quadro 2, as ferramentasde comunicação estão organizadas de acordo com as suas relações com os conceitos de tempo e espaço.

Escolha das tecnologias de informação e comunicação



Sobre o uso das tecnologias de comunicação e informação, gostaríamos de acrescentar que é muito importante que a escolha desta ou daquela tecnologia se dê em virtude dos objetivos pedagógicos do curso e do potencial de cada tecnologia. De acordo com nossa experiência,
um mix de meios técnicos tem demonstrado ser muito útil, pois se consegue atingir todos os estudantes, não excluindo aqueles que por ventura tenham dificuldades de acesso às "novas" tecnologias de comunicação e informação.



Curiosidade




A modalidade de educação a distância foi definida e contextualizada nas Leis de Diretrizes e Bases (LDB), reformuladas em 1996. A LDB expressa a política e o planejamento educacional do país (Niskier, 1997). A finalidade da LDB é ajustar os princípios enunciados no texto constitucional para a sua aplicação a situações reais educacionais tanto na formação de professores quanto no funcionamento do processo educacional do país em todos os níveis (fundamental, básico, médio, superior e pós-graduação). A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, pelo Decreto 2.494, de 10 de fevereiro de 1998 (publicado no D.O.U. de 11/02/98), define que a educação a distância é uma forma de ensino que possibilita a auto-aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação (MEC, 2003). Os meios de comunicação são os responsáveis pela alteração do conceito de presencialidade do educador (presença física), assim como sua responsabilidade do “ensinar”. O oferecimento de cursos e disciplinas nessa modalidade depende da “intenção” da instituição em oferecer cursos de curta duração (extensão), de longa e média duração (graduação e pós-graduação) ou apenas disciplinas ou partes de disciplinas na modalidade EaD. Para cursos de extensão, uma vez que a certificação é livre, não há legislação específica.
Para cursos de pós-graduação e graduação, na modalidade a distância, a Lei 9.394/96 (LDB), do Decreto 2.494/98 e da Portaria MEC 301/98 informa que tanto as instituições públicas como privadas podem oferecê-los, desde que legalmente credenciadas para o ensino superior a distância, mediante parecer do Conselho Nacional de Educação e homologado pelo Ministro da Educação por meio de Portaria publicada no Diário Oficial. Esse credenciamento é realizado in loco por uma comissão formada por especialistas da área, a partir da análise de documentos e infra-estrutura administrativa (instituição), curso (parte pedagógica) e instrumentos (tecnologia e material didático).



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